Os clientes terão a opção de pagar usando várias criptomoedas populares, incluindo Bitcoin, Ethereum e Litecoin.
Esse novo método de pagamento será introduzido no final deste mês em algumas das principais lojas da Gucci, como a loja da Rodeo Drive em Los Angeles e a loja da Wooster Street em Nova York.
A Gucci, que pertence ao grupo francês Kering, está se juntando a uma lista crescente de empresas que adotam moedas virtuais para transações.
Além de Bitcoin, Ethereum e Litecoin, a empresa também aceitará pagamentos em Shiba Inu e Dogecoin, uma criptomoeda "meme" que foi criada originalmente como uma piada.
A mudança para aceitar criptomoedas ocorre no momento em que as empresas continuam a explorar as moedas digitais e seu possível impacto no comércio. A crescente aceitação das criptomoedas levou a mais discussões sobre a regulamentação e o papel que as moedas digitais poderiam desempenhar nas economias futuras.
Os clientes que optarem por pagar com criptomoeda na loja receberão um e-mail com um código QR, que poderão escanear usando um aplicativo de carteira digital em seu dispositivo móvel. Esses códigos QR são quadrados em preto e branco, semelhantes a códigos de barras, que podem ser lidos por smartphones e se tornaram amplamente usados, principalmente desde o início da pandemia da COVID-19.
A Gucci indicou que planeja implantar essa opção de pagamento em todas as suas lojas operadas diretamente na América do Norte em um futuro próximo.
O anúncio da Gucci é um marco significativo para a criptomoeda, pois destaca a tendência crescente de empresas tradicionais adotarem métodos de pagamento digital. A marca de luxo está seguindo os passos de outras grandes empresas que já integraram as criptomoedas em seus sistemas de pagamento, como a Microsoft, a AT&T e a Starbucks.
No último ano, o Bitcoin também ganhou destaque adicional, com dois países - El Salvador e República Centro-Africana - designando-o como moeda legal. Apesar disso, as instituições financeiras internacionais, incluindo o Fundo Monetário Internacional, expressaram preocupação com as implicações de tais decisões.
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