Uma fonte indicou anteriormente que o valor total da transação poderia chegar a US$ 33 bilhões, incluindo um adicional de US$ 1 bilhão em bônus de retenção para garantir que os funcionários permaneçam após a aquisição. Com cerca de 1.700 funcionários, isso se traduz em uma média de mais de US$ 588.000 por pessoa, embora os valores reais variem de acordo com os salários individuais.
A Wiz continuará a operar como uma plataforma independente, compatível com todos os provedores de nuvem, não apenas com o Google Cloud. Os planos incluem mais investimentos para expansão e possíveis aquisições, uma estratégia que a empresa já vem adotando no ano passado.
Atualmente, a Wiz gera aproximadamente US$ 700 milhões em receita recorrente anual. O negócio foi comparado à aquisição do LinkedIn em termos de a empresa adquirida manter sua autonomia em uma organização maior. No entanto, vale a pena observar que o LinkedIn integrou gradualmente mais serviços de sua empresa controladora ao longo do tempo.
O acordo está sujeito a aprovações regulatórias e outras aprovações necessárias antes do fechamento, que está previsto para 2026. Anteriormente, a aquisição mais cara do Google foi a compra de uma grande empresa de tecnologia móvel por US$ 12,5 bilhões em 2011.
As discussões sobre essa aquisição estão em andamento há quase um ano, e as negociações ressurgiram recentemente com uma avaliação de US$ 30 bilhões.
Atualmente, o CEO do Google Cloud está na Europa, enquanto o CEO da Wiz está em Israel. Entende-se que o acordo foi motivado principalmente pela liderança do Google Cloud, posicionando a Wiz como um elemento-chave no impulso da empresa para a segurança na nuvem.
O Google Cloud enfatizou que seu objetivo compartilhado com a Wiz é tornar a segurança cibernética mais acessível e fácil de usar para organizações de todos os tamanhos e setores. A empresa acredita que ajudar as empresas a evitar ataques cibernéticos - especialmente em ambientes complexos de software corporativo - reduzirá os custos, as interrupções e os riscos associados às ameaças à segurança cibernética.
Em 2023, o Google já havia oferecido US$ 23 bilhões para adquirir a Wiz, mas as negociações fracassaram devido a preocupações com aprovações regulatórias, o nível de independência que a Wiz manteria no Google Cloud e a avaliação geral. Na época, a Wiz foi avaliada em US$ 12 bilhões após uma rodada de financiamento de US$ 1 bilhão no início daquele ano.
Desde então, o cenário regulatório mudou, e alguns analistas acreditam que as condições atuais podem ser mais favoráveis para grandes aquisições de tecnologia que podem ter enfrentado obstáculos anteriormente.
O interesse do Google em adquirir a Wiz é motivado por dois fatores principais: fortalecer sua posição no setor de nuvem empresarial, no qual ainda está atrás da AWS e do Microsoft Azure, e expandir suas ofertas de segurança. Embora a empresa já tenha produtos de segurança, faltava-lhe uma solução com a escala e o potencial de crescimento da Wiz.
A Wiz é particularmente atraente porque traz um negócio já bem estabelecido e em rápido crescimento para o Google Cloud. A empresa está no caminho certo para dobrar a receita recorrente anual do ano passado e ultrapassar US$ 1 bilhão.
Além disso, essa aquisição pode servir para equilibrar os investimentos do Google em outras áreas, como a inteligência artificial.
Com o papel cada vez maior da IA e a adoção generalizada de serviços em nuvem, a segurança cibernética se tornou ainda mais essencial para mitigar ameaças emergentes e garantir a segurança nacional.
Depois que o negócio inicial fracassou em 2024, a Wiz realizou uma venda secundária com uma avaliação de US$ 16 bilhões, o que significa que essa aquisição efetivamente dobra essa avaliação. Isso representa um retorno significativo para os investidores da Wiz, que incluem várias empresas importantes de capital de risco.
Antes do acordo, rumores sugeriam que a Wiz estava em processo de captação de novos recursos com uma avaliação ainda maior.
Em 2023, o CEO da Wiz declarou publicamente que, embora uma aquisição não estivesse descartada para o futuro, foi a empresa que acabou desistindo do acordo inicial. Ele descreveu a decisão como "a mais difícil de todas", mas também afirmou que foi "a escolha certa".
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