Em 5 de julho, Elon Musk revelou o lançamento de um novo movimento político: o America Party. Posicionado como um desregulador do equilíbrio entre republicanos e democratas, o anúncio foi recebido com ceticismo imediato por Wall Street. Apenas dois dias depois, as ações da Tesla despencaram mais de 7%, refletindo as crescentes preocupações dos investidores sobre as prioridades de Musk e o futuro da Tesla.
A reação não se deveu apenas ao anúncio político, mas ao seu momento. A Tesla está enfrentando um período desafiador: queda nas vendas pelo segundo trimestre consecutivo, uma linha de produtos centrada principalmente na direção autônoma e nos robôs-eixos e a intensificação da concorrência dos fabricantes chineses de veículos elétricos. Nesse contexto frágil, a reentrada de Musk na política é vista como uma distração de longo prazo, e não como um desvio temporário.
O confronto público de Musk com o presidente Donald Trump, especialmente depois que Trump assinou a lei "One Big, Beautiful Bill" removendo os subsídios para veículos elétricos, aumentou a ansiedade dos investidores. Trump respondeu sugerindo possíveis cortes nos contratos federais para a Tesla e a SpaceX. Musk, por sua vez, agravou a situação ao lançar o America Party, com planos de influenciar as principais disputas no Congresso em 2026.
Analistas do setor, como Dan Ives, da Wedbush, expressaram a frustração dos investidores, observando a reversão da retirada de Musk da atividade política, que havia sido bem recebida anteriormente, após sua saída do DOGE (Departamento de Eficiência Governamental). "A Tesla precisa de seu CEO, não de um líder político em tempo parcial", comentou Ives.
As ações da Tesla sofreram muito devido a esses envolvimentos políticos. Do final de março até o início de julho, a empresa teve sete semanas consecutivas de perdas, com cerca de US$ 20 bilhões em valor eliminados somente no início de julho. Depois que Musk criticou a lei tributária e Trump retaliou, a Tesla perdeu mais de 6% em um dia. Após o lançamento do America Party, a capitalização de mercado da Tesla caiu cerca de US$ 80 bilhões, totalizando agora cerca de US$ 940 bilhões, uma queda de quase 30% desde o início de 2025. A Tesla é atualmente a ação com pior desempenho entre as "Sete Magníficas".
Essa escalada política também intensificou o exame minucioso da governança da Tesla. A presidente Robyn Denholm negou qualquer mudança de liderança em maio, mas a pressão está aumentando. Gestores de ativos como a Azoria Partners estão reavaliando a exposição à Tesla, e vozes como a da professora de direito corporativo Ann Lipton destacaram a abordagem passiva da diretoria em relação aos empreendimentos extracurriculares de Musk. Os acionistas solicitaram formalmente que Musk dedique um mínimo de 40 horas por semana à Tesla, o que indica um crescente desconforto com sua atenção em tempo parcial.
No segundo trimestre de 2025, a Tesla entregou 384.122 veículos, uma melhora de 14% em relação ao primeiro trimestre, mas ainda 13,5% abaixo do ano anterior. Os modelos de alto padrão, como o S, X e Cybertruck, tiveram um desempenho inferior, enquanto os modelos 3 e Y, mais econômicos, mantiveram a maior parte das vendas. As margens de lucro diminuíram, e o domínio global da Tesla está sendo testado.
Os concorrentes chineses - Xpeng, Nio, Li Auto e Zeekr - ultrapassaram a Tesla nas entregas do segundo trimestre, com uma vantagem de 33.000 veículos. Isso marca uma reversão drástica em relação a dois anos atrás, quando a Tesla liderava com mais de 300.000 unidades. O sinal não é apenas industrial, mas geopolítico.
À medida que os riscos políticos, os desafios operacionais e as ameaças competitivas da Tesla aumentam, uma questão fundamental ressurge: Elon Musk ainda é o maior ativo ou o maior passivo da Tesla? Sua liderança visionária já o protegeu do escrutínio. Hoje, com uma governança instável, relações federais tensas e um CEO distraído, essa tolerância pode estar se esgotando.
O desafio da Tesla agora não é apenas se manter à frente, é manter o foco.
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